O que é Romantismo?

O romantismo foi um movimento artístico, intelectual e filosófico que se originou na Europa no final do século XVIII e culminou na maioria dos lugares em meados do século XIX. O romance foi caracterizado pela ênfase nas emoções, no individualismo e no aprimoramento da natureza. Por essas razões, o movimento é entendido como uma reação ao racionalismo e ao materialismo intensificados pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial.

O romantismo também foi marcado pela rejeição do típico pela ordem do classicismo, harmonia e regras de equilíbrio. Para os românticos, a subjetividade de cada indivíduo era central, incluindo o irracional, o imaginário, o espontâneo e o transcendental. Embora o romantismo tenha se tornado mais explícito nas artes plásticas, na música e na literatura, o movimento teve um grande impacto nas ciências educacionais, sociais e naturais. Especialmente na política, o romance teve um efeito complexo, uma vez que os apelos às emoções inspiraram muitos discursos políticos que foram usados ​​no conservadorismo, liberalismo, nacionalismo, etc.

Condoreirismo é o nome atribuído à terceira e última geração da poesia romântica e aborda aspectos sociais e abolicionistas. A origem do nome Condoreirismo está relacionada ao símbolo de liberdade escolhido pelo poeta francês Victor Hugo, o Condor. Esta ave habita as Cordilheiras dos Andes e pode voar em grandes altitudes. Deste modo, os poetas Condoreiros criticaram, entre outras coisas, as condições desumanas dos escravos negros no Brasil.

Para os românticos, o individualismo tornou-se mais evidente em contextos de solidão. Por esta razão, a arte romântica é geralmente muito meditativa. Esse foco nas imagens e no subjetivismo eliminou a noção de que a arte é um espelho do mundo. No romantismo, a arte criou um mundo paralelo.

Em termos de natureza, até o século XVIII era considerado exclusivamente como algo que estava disponível ao homem. Essa posição foi fortalecida pela Revolução Industrial, que criou novas tecnologias que permitiram que os recursos fossem privados da natureza sem se preocupar com o futuro do meio ambiente.

O romance trouxe uma nova compreensão da natureza, que não se limitou a florestas, árvores e animais. Para os românticos, a natureza era uma entidade superior e incompreensível para os seres humanos. Por esta razão, o assunto também foi visto de forma subjetiva e representada de forma diferente de artista para artista.

Entre as formas mais comuns de interpretação da natureza estava a ideia de que era um lugar divino, um refúgio do mundo industrializado ou até mesmo um poder de cura. Essa apreciação da natureza significava que a pintura de paisagem, outrora considerada uma forma de arte inferior, foi grandemente aumentada pelo romantismo.

Quais São as Características do Romantismo?

Dado que o Romantismo procurou se afastar dos valores de urbanização, progresso e racionalidade, a maioria de suas características está em oposição direta a esses princípios. As principais características do movimento incluem:

Individualismo e subjetivismo

Pensadores e artistas românticos atribuíam grande importância às suas qualidades e experiências pessoais, que geralmente eram determinadas por sentimentos e emoções. Desta forma, os trabalhos românticos foram caracterizados por um forte subjetivismo que fielmente reproduziu a visão de mundo dos autores.

Valorização das emoções e sentidos

O romantismo lutou contra o pensamento excessivamente lógico e racional, argumentando que as emoções e os sentidos são igualmente importantes na formação do pensamento. A presença das emoções e sentimentos dos autores nas obras é marcante no movimento.

Aumento da natureza

Para os românticos, a natureza era uma força incontrolável e transcendental, embora relacionada, diferente de elementos físicos como árvores, folhas e assim por diante.

Rebelião e idealismo

O romantismo rejeitou o status quo e viu limites para o crescimento pessoal, político e artístico nas regras do mundo moderno. Assim, os artistas românticos eram idealistas e muitas vezes se apresentavam como heróis rebeldes à margem da sociedade e viam seu trabalho como um meio de promover mudanças. Por esta razão, tem sido costume na arte romântica retratar as injustiças sociais e as opressões políticas da época.

Concentração na imaginação

Considerando o fato de que o romance era uma fuga dos valores da época, os pensadores e artistas românticos frequentemente recorreram à fantasia na produção de suas obras. Por exemplo, literatura não tem a ver com descrever o mundo como ele é, mas como pode ser.

Contexto Histórico no Brasil

Desde a década de 1860, a monocultura do café impulsionou a economia e a infraestrutura de algumas cidades, particularmente no estado de São Paulo. Alguns dos avanços na cafeicultura têm sido a construção de estradas para exportação e instalação de redes de energia, água e saneamento. Neste momento, muitas fazendas costumavam fazer trabalho escravo. Neste contexto, a poesia de Condoreira surgiu para denunciar injustiças sociais e para elogiar sobretudo a libertação de escravos.

O romantismo brasileiro tem muitas semelhanças com o romantismo europeu, mas tem o mesmo número de características especiais, que são caracterizados pelo contexto histórico local. Assim, o romantismo no Brasil apresenta subjetivismo, adoração da natureza, escapismo e sentimentalismo fortemente influenciados pelo nacionalismo, entre outros a valorização dos índios.

Embora tenha lidado com várias áreas da arte, o romance no Brasil se concentrava fortemente em literatura e poesia. Nesse sentido, o romance brasileiro passou por três períodos:

Primeira geração

Motivado pela independência do Brasil em 1822, a primeira geração do romantismo brasileiro foi marcado pela forte necessidade de reforçar a cultura local e romper com a influência européia. As plantas muitas vezes valores nacionalistas tradicionais e participou do Indianismo, que destacou os índios como heróis da cultura.

Segunda geração

A segunda geração do Romantismo brasileiro surgiu meados do século 19 e foi fortemente influenciado pelas obras do poeta Inglês Lord Byron. As características mais marcantes deste período foram pessimismo, decepção, aumento de morte, depressão e solidão. Por esta razão, o tempo também é chamado de “ultra-romântico” ou “mal do século”.

Terceira geração

A terceira geração começou por volta de 1860 e foi fortemente orientado politicamente e socialmente, influenciado pelas obras de Victor Hugo. Assim, os artistas transmitiram em suas obras ideal abolicionistas, críticos sociais e a valorização da liberdade. O período é especificado em termos de um condor, que é considerado como um símbolo de liberdade, mesmo “geração Condoreira”.

No Brasil, a primeira fase do romantismo tem o pano de fundo do processo de independência. Portanto, os escritores deste período estão preocupados com a construção da identidade nacional. Então, na segunda fase, os autores deixam de lado o discurso nacionalista e se transformam nas profundezas do indivíduo.

Mas no terceiro estágio do movimento romântico, o Brasil já está em um contexto social e histórico diferente. Já é tempo, os republicanos querem acabar com a monarquia e o movimento abolicionista se fortaleceu entre os intelectuais. Portanto, a terceira fase do romance também é conhecida como a geração das condoreiras, pois o condor de um pássaro voa muito alto, é o desejo de renovação da sociedade brasileira.

Na verdade, a terceira geração conflitam com questões românticas de ideologia da primeira geração. É que os autores da primeira fase do nosso romance, como José de Alencar, representam o povo brasileiro como resultado da união de dois grupos étnicos: o europeu branco e o indiano – mas deixa de fora o negro deste projeto nacionalista-literário. Afinal, uma sociedade escravista que transforma o negro em herói acaba por ser uma grande contradição.

Contexto da Poesia de Condoreira

Os poetas Condoreiros estavam extremamente envolvidos em debates sociais e conheciam o contexto brasileiro da época. Eles diferiam muito dos poetas da primeira e segunda geração do Romantismo, que se diferenciavam da realidade social e davam prioridade à poesia que aumentava seus sentimentos. Para a distribuição de seus textos, os poetas Condoreiros colocaram um excelente meio de comunicação: os jornais impressos.

Desta forma, poetas como Castro Alves, Tobias Barreto, Vitoriano Palhares e Joaquim de Sousa Andrade conseguiram alcançar um grande número de leitores. Além dos jornais impressos, os poemas dos poetas Condoreiros espalham-se em bailes, praças, teatros e associações estudantis. Em seus textos, os poetas condoreiros pediram aos leitores que fizessem campanha por interesses sociais e abolicionistas.

Características da Poesia Condoreira

Para ajudar você a entender as características da poesia Condoreira, listamos as mais relevantes:

  1. Escrito para ser recitado;
  2. Características da retórica;
  3. Uso recorrente de vocativos e pontos de exclamação;
  4. Ênfase em imagens exageradas;
  5. Uso frequente de hipérbole.

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