O território do Brasil é composto por 26 estados e um distrito federal. Os estados formam as unidades da hierarquia maior dentro da organização político-administrativa do país. O lugar onde a sede do governo está localizada é a capital. A atual divisão político-administrativa brasileira é do ano de 1988.

Os estados brasileiros e o Distrito Federal dividem-se em cinco regiões do território: Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), Região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí ), Rio Grande do Norte e Sergipe), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro) e sul (Paraná). ), Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

Devido à grande extensão territorial do Brasil, existem grandes diferenças entre seus estados, com diferenças nos aspectos climáticos, topográficos, relacionados à vegetação, econômicos, culturais, sociais e históricos.

Ao estudar o contexto histórico de cada estado, você obtém uma compreensão de sua situação atual. Com as características físicas e sociais e o conhecimento da diversidade e riqueza cultural do povo brasileiro.

Existem muitas diferenças entre os estados brasileiros. Isso pode ser demonstrado pelo número de habitantes, a densidade populacional, a extensão territorial, o número de municípios e os aspectos econômicos.

Por exemplo, a Amazônia é o estado com maior extensão territorial e ocupa cerca de 17% do território brasileiro. O estado de Sergipe é o menor estado do país e ocupa menos de 0,5% do país.

Os costumes, tradições, cultura, música, culinária e sotaque também variam entre os estados. Goiás, por exemplo, é conhecido no centro do oeste do Brasil pela música Sertaneja, cuja vida está ligada ao meio rural. O Rio Grande do Sul é conhecido por sua culinária com churrasco e chimarrão.

A falta de liquidez, o estabelecimento de orçamentos para gastos obrigatórios e a escalada da dívida pública são alguns dos principais problemas que o Brasil enfrenta atualmente. Isto diz respeito à prestação de serviços públicos essenciais e à quantidade de investimento em declínio. Parte da solução, no entanto, exige limitar o crescimento do gasto público, pondo fim à perversa dinâmica em que o governo supera sua capacidade. Mudanças estruturais adicionais também são necessárias, como a venda de ativos e a reforma previdenciária.

Siglas dos Estados Brasileiros

ESTADOSIGLA 
   
Acre

AC

 
Alagoas

AL

 
Amapá

AP

 
Amazonas

AM

 
Bahia

BA

 
Ceará

CE

 
Distrito Federal

DF

 
Espírito Santo

ES

 
Goiás

GO

 
Maranhão

MA

 
Mato Grosso

MT

 
Mato Grosso do Sul

MS

 
Minas Gerais

MG

 
Pará

PA

 
Paraíba

PB

 
Paraná

PR

 
Pernambuco

PE

 
Piauí

PI

 
Rio de Janeiro

RJ

 
Rio Grande do Norte

RN

 
Rio Grande do Sul

RS

 
Rondônia

RO

 
Roraima

RR

 
Santa Catarina

SC

 
São Paulo

SP

 
Sergipe

SE

 
TocantinsTO

Origens dos Nomes dos Estados Brasileiros

Acre – o nome provavelmente vem de ‘aquiri’, corrupção de ‘uwákürü’, palavra do dialeto Ipurinã, que se refere a um rio local. A história nos conta que o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo, em 1878, fez um pedido por escrito ao comerciante Pará von Gütern, destinado à “foz do rio Aquiri”. Mas o comerciante não entendeu a letra de Melo, que aparentemente havia escrito algo como “acri” ou “aqri”, e as compras foram dadas ao governante colonial com o destino “acre”.

Alagoas – vem dos inúmeros lagos e lagoas que banham a região. Apenas Maceió, a capital, tem 17 lagoas, mais de 30 em todo o estado.

Amapá – a origem desse nome é controversa. Na língua Tupi, o nome Amapá significa “lugar de chuva” – “ama” (chuva) e “paba” (lugar, resort, apartamento). No entanto, a tradição diz que o nome vem do Nheengatu, uma espécie de dialeto tupi jesuíta que significa “terra que acaba”, que significa “ilha”. Também pode se referir à árvore amapá (Hancornia amapa), muito comum na região. Seu suco é usado como estimulante tônico e apetite.

Amazônia – o nome que foi transferido do rio para a região e depois para o estado, é o trabalho do explorador espanhol Francisco de Orellana, que foi forçado a lutar contra uma tribo indígena em 1541 quando chegou à região. O cronista da expedição informou que os guerreiros eram de fato bravas indígenas. Eles foram comparados com as amazonas, guerreiras que, segundo a lenda grega, tiraram os seios direitos para lidar melhor com o arco e flecha.

Bahia – vem da baía de Todos os Santos, onde no dia 1º de novembro de 1501 um esquadrão português desembarcou, um dia dedicado a todos os santos. Em 1534, quando o Brasil foi subdividido em seções de capitães, houve uma orientação para que fossem batizados com os nomes dos acidentes mais notáveis ​​em seus territórios.

Ceará – vem de ‘ciará’ ou ‘siará’ – ‘canto da jandaia’, em Tupi, uma espécie de papagaio pequeno e coaxante.

Espírito Santo – o estado nasceu de um capitão que foi doado a Vasco Fernandes Coutinho, que recebeu este nome em 23 de maio de 1535, um domingo do Espírito Santo (ou Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa), chegou à região.

Goiás – é derivado do nome dos índios Guaiás, que ocuparam a região no final do século XVI, quando os Bandeirantes vieram em busca de ouro.

Maranhão – outro nome de origem controversa. Uma hipótese é que se trata de Nheengatu linguagem ‘Mara Nha’, outra é que ele vem do tupi ‘Mbaran-Nhana’ ou ‘Pára-Nhana’ o que significa ‘rio que flui’. Outra fonte possível é o cajueiro, típico da região conhecida em espanhol como ‘marañón’.

Mato Grosso – o nome vem de meados da década de 1730 e foi dado pelos bandeirantes, que chegaram a uma região onde as florestas eram muito densas. Embora a vegetação do estado não seja fechada e densa em toda a sua superfície, o nome foi mantido a partir de 1748 e oficialmente.

Mato Grosso do Sul – A fundação do estado é o resultado de um longo movimento separatista, que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital Mato Grosso para Corumbá. Na primeira metade do século XX, quando formigas de borracha, fazendeiros e pesquisadores de erva-mate apareceram na região sul, a diferença entre as duas metades do estado era clara. E em 1977 ele foi desmembrado.

Minas Gerais – a existência de numerosas minas de metais preciosos, descobertas no final do século XVIII na exploração dos Bandeirantes de São Paulo, levou ao nome do estado. A razão para aderir ao adjetivo “geral” para “minas” pode estar nos diferentes minérios ou ser distinguida de certas minas.

Pará – vem da palavra tupi ‘pa’ra’, que significa ‘mar’. Esse era o nome que os índios deram ao braço direito da Amazônia, que, quando se fundiu com o rio Tocantins, se estende muito parecido com o mar.

Paraíba – vem da conexão de Tupi ‘pa’ra’ com ‘a’iba’ e significa ‘ruim, impraticável para a navegação’. O nome foi dado primeiro ao rio e depois ao estado.

Paraná – também formado pela conexão de ‘pa’ra’ com ‘aña’, que significa ‘similar’. A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar.

Pernambuco – o nome vem do paranambuco tupi-guarani, a conexão de ‘para’nã’ (rio poderoso) e ‘pu’ka’ (rajada, furar) e significa ‘buraco no mar’. Os índios usavam essa palavra para navios que perfuravam a barreira do recife.

Piauí – do tupi ‘pi’awa’ ou ‘pi (‘ ra) ‘awa’, que significa ‘piau, peixe grande’, com ‘i’ (rio). Isso é Piaba ou rio Piau.

Rio de Janeiro – No dia 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou à foz de um grande rio e designou o local como Rio de Janeiro, que é na verdade a entrada do Rio de Janeiro na Baía de Guanabara. .

Rio Grande do Norte – nomeado após o tamanho do rio Potengi.

Rio Grande do Sul – primeiro chamado São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a Lagoa dos Patos com o oceano.

Rondônia – Originalmente fundada em 1943 como Território do Guaporé, mudou seu nome em 17 de fevereiro de 1956 em homenagem ao marechal Cândido Rondon (1865-1958), que rompeu a região.

Roraima – nome indígena nativo para montanhas verdes ou montanhas verdes. A palavra é formada pela combinação de ‘roro’ ou ‘rora’ (verde) com ‘imã’ (serra ou monte).

São Paulo – O nome está ligado à data de fundação do Colégio Real de São Paulo de Piratininga em 25 de janeiro de 1554, de onde surgiu a cidade de São Paulo. Esta data é celebrada pela Igreja Católica como o dia da conversão de Paulo ao cristianismo.

Sergipe – do tupi ‘si’ri-ï-pe’, que significa ‘rio dos Siris’.

Santa Catarina – existem duas origens possíveis para o nome. O primeiro refere-se a Sebastião Caboto, um italiano a serviço da Espanha, que chegou à ilha por volta de 1526 e deu esse nome a sua esposa Catherine Medrano. No entanto, alguns historiadores acreditam que é uma oferta ao Santo. Catarina de Alexandria, celebrada pela igreja no dia 25 de novembro.

Tocantins – nome de um grupo indígena que habitava a área próxima à foz do rio Tocantins. A palavra tupi significa “bico de tucano”.

Como os Estados Brasileiros Surgiram?

1534 – Terras dos Capitães

Trinta e quatro anos após a descoberta do Brasil, a costa brasileira foi saqueada e saqueada por piratas em busca de pedras preciosas e madeiras raras. Para manter o controle da área, a Coroa Portuguesa decidiu criar os capitães hereditários, 15 trechos que se estendiam desde a costa até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Para cuidar destes primeiros “estados” do país, os bolseiros foram nomeados.

1709 – A Colônia das Sete Províncias

Em 1709, os portugueses decidiram reorganizar a colônia de acordo com as vantagens particulares que cada região da coroa pode trazer. Então vieram as sete províncias, vastas extensões de terra com limites melhor definidos. A criação das províncias visava, além dos aspectos econômicos, ganhar ainda maior controle sobre o território, constantemente ameaçado por piratas e pelo “grande olho” espanhol.

1822 – Rascunho Imperial

Após a independência em 1822, o Brasil foi dividido em várias novas províncias, “minutas” dos futuros estados. Por exemplo, o mapa atual do Nordeste tem quase tudo nele (quase todos os estados nordestinos atuais têm suas origens nas províncias do Império – apenas Sergipe ainda não estava no mapa). As províncias de Mato Grosso e Goiás nasceram após a decadência da outrora poderosa província de São Paulo. No sul, havia também a província de Cisplatina, que pertencia ao Brasil até 1829, quando um movimento separatista forçou o país a reconhecer a independência da região que resultou no Uruguai.

1942 – Estados de Sítio

Após a proclamação da República em 1889, grandes mudanças foram feitas no mapa quando a palavra “estado” foi usada para designar seções de terra. Além da Amazônia, que foi fundada em 1889, o mapa mostra as áreas do Acre – compradas pela Bolívia em 1903 – Amapá, Rio Branco e Guaporé, o governo desmantelou algumas áreas e criou novas áreas como Amapá e Guaporé no norte e Iguaçu no sul. Mais tarde, algumas dessas áreas se tornaram estados e outras desapareceram de volta à sua região de origem (como Ponta Porã e Iguaçu). Outra curiosidade da guerra foi que o território foi desmembrado por Fernando de Noronha, de Pernambuco, que serviu como base militar dos Estados Unidos.

1990 – Brasil Atual

A partir de 1960, ano da inauguração de Brasília, os últimos passos foram dados com o Brasil

 Rosto de hoje com seus 26 estados e o distrito foram para o estado, passou. O distrito, que foi fundado este ano para sediar a nova capital, não é um estado, mas uma área autônoma com áreas administrativas. Além da “promoção” de alguns territórios como o Acre e Rondônia, Fernando de Noronha retornou a Pernambuco e nasceu como Mato Grosso do Sul (espalhados por Mato Grosso) e Tocantins (cortado por Goiás). , As áreas do Amapá e Roraima foram promovidas a estados sob a Constituição de 1988, sem que suas fronteiras fossem alteradas.


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