Contabilidade é a ciência que visa examinar as variações quantitativas e qualitativas que ocorrem nos ativos (quantidade de ativos, direitos e obrigações) das empresas (qualquer pessoa física ou jurídica proprietária de um ativo).

Fornece a quantidade máxima de informação útil para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, estudando, registrando e controlando ativos.

Em resumo, a contabilidade inclui um conjunto de técnicas para controlar os activos das empresas, aplicando um conjunto separado de princípios, técnicas, normas e procedimentos, medindo, interpretando e informando os factos contabilísticos aos proprietários das empresas.

Todos os movimentos existentes no patrimônio de uma empresa são registrados pelo departamento de contabilidade, que resume os fatos sob a forma de relatórios e passa-os para aqueles que querem saber como é a situação da empresa.

Estes relatórios analisam os resultados obtidos e tomam decisões sobre eventos futuros. Assim, o departamento de contabilidade é responsável pela contabilidade (entrada nos seus próprios livros) e pela verificação destes resultados e só então surgem condições para determinar o lucro ou perda num determinado período.

Objeto do estudo

O objeto do estudo são os ativos da empresa (pessoa colectiva) ou das pessoas (pessoa singular). Este patrimônio é gerível e está em constante mutação.

O sistema contabilístico refere-se à pessoa colectiva da empresa e não à pessoa singular do proprietário. Assim, a contabilidade é feita para a empresa e não para seus respectivos proprietários, com foco nos estudos da pessoa jurídica da empresa.

Quanto à finalidade

A ciência da contabilidade desenvolve suas funções em torno do patrimônio como um meio para atingir seu objetivo.

Seu objetivo é registrar fatos e produzir informações que permitam ao proprietário do patrimônio controlar (garantir que a empresa aja de acordo com os planos e políticas delineados) e planejar (decidir qual caminho tomar para alcançar o objetivo proposto de forma mais rápida, eficiente e eficaz) como lidar com seu patrimônio.

Métodos contabilísticos

A palavra método vem do grego methodos (caminho) e refere-se ao meio com o qual um fim é alcançado. É a maneira pela qual uma meta é alcançada. O método de escrita é o meio pelo qual passamos a capturar fatos contábeis.

Embora existam várias maneiras diferentes de capturar os fatos, todos vêm de dois métodos básicos: o método Simple Starts e o método Double Starts.

Método dos Itens Simples

Este método já não é utilizado porque é incompleto e deficiente. Somente são registradas transações com pessoas, sem registrar elementos de patrimônio líquido e de resultado. Todos os itens de capital e rendimento líquido, tais como bens, veículos, bens imóveis, despesas, rendimentos, etc., são geridos fora do balanço. Apenas uma das transações de débito (D) ou crédito (C) é considerada.

Método das alienações dobradas

Primeiro descrito na Itália em 1494 pelo Irmão Luca Pacioli no livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità”, no capítulo “Particulario de computies et Scripturis”, que fala de um contrato de contabilidade. Neste capítulo, ele enfatiza que a teoria contábil da dívida e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. O método se espalhou rapidamente e tem sido amplamente aceito e aceito desde então, sendo agora considerado um dos pilares da contabilidade moderna.

Este método afirma que o montante total lançado em contas de débito deve ser sempre o mesmo que o montante total lançado em contas de crédito.

Isto significa que não há devedor sem um credor correspondente. Cada débito corresponde a uma nota de crédito do mesmo montante e vice-versa. Se aumentar de um lado, também deve aumentar do outro lado.

Como é mais comum que uma transação contenha apenas duas entradas, uma das quais é um crédito em uma conta e outra um débito em outra conta, a origem do nome é “duplicada”.

Formas de lançamento:
1 conta de débito + 1 conta de crédito
1 Conta de débito + Contas múltiplas de crédito
Múltiplas contas de débito + 1 conta de crédito
Múltiplas contas de débito + Múltiplas contas de crédito

Então eles seguem quatro verdades:

  • Ativo = Passivo + PL
  • Saldo devedor = Saldo credor
  • Não há débito sem crédito. 
  • Não há crédito sem débito.

Exemplo 1: Se “X” tem um crédito de 200,00 USD contra “Y”, é certo que “Y” tem um encargo de 200,00 USD contra “X”.

Como resultado do método de dupla entrada, a soma dos saldos das contas do ativo imobilizado deve ser sempre idêntica à soma dos saldos das contas do passivo e do patrimônio líquido (no balanço patrimonial), de modo que, se esses dois saldos não “atingem o centavo”, isso relata um erro de lançamento que deve ser detectado e corrigido.

Em algum momento pode haver uma mudança na composição quantitativa ou qualitativa do ativo, mas não aumentou como um todo. Neste caso, um aumento em uma partida ativa corresponde a uma diminuição de valor igual em outra partida ativa. O mesmo se aplica aos passivos.

Exemplo 2: A sociedade XYZ tem USD 200.000 da posição monetária no seu capital. Em um determinado momento, foi determinada a necessidade de comprar um veículo para uso da empresa no valor de $40.000,00. No momento da compra, o veículo do item aumentou em $40.000,00 e o dinheiro do item foi reduzido na mesma quantia.

O uso dos itens dobrados permite, através de uma única contabilidade, observar as duas modificações:

  • Uma redução de $40.000,00 no capital social existente; e
  • Aumento de $40.000,00 aplicados na aquisição de veículos.

Em termos contabilísticos: É debitada a conta de veículo (que representa a aplicação de fundos) e é creditada a conta de caixa (que representa a origem dos fundos aplicados).

Débito e crédito

As palavras Débito e Crédito, na linguagem da contabilidade, têm significados muito diferentes daqueles que têm na linguagem cotidiana.

É um erro associar dívida e crédito com contabilidade, com a “subtração” e “adição” de finanças. O correto é associá-los com os termos Destino e Origem, respectivamente.

Débito significa escrever na coluna Débito de uma conta, aumentar seu valor (se a conta representa um Ativo ou um Direito), ou diminuir seu valor (se a conta representa uma obrigação).

Crédito significa registrar um valor na coluna Crédito de uma conta, aumentar seu valor (se a conta representa uma obrigação) ou diminuir seu valor (se a conta representa um Ativo ou um Direito).

Há duas maneiras de fazer lançamentos de débito e crédito:

D- Estoque
C- Bancos

ou

Estoque a bancos

No primeiro caso, “D” e “C” significam, respectivamente, débito e crédito. No segundo caso, “a” indica crédito, sem a necessidade de colocar a letra “D” na frente da conta de estoque. A primeira opção é a mais utilizada.

O débito é a aplicação do recurso, enquanto o crédito é a origem do recurso aplicado. Ou seja, quando um contador faz um lançamento de débito em uma conta, isso significa que o dinheiro, bem ou serviço é destinado a essa conta. Agora, quando você faz um lançamento de crédito em uma conta, isso significa que o dinheiro, bem ou serviço originou-se dessa conta.

Por exemplo: uma empresa comprou 80.000 dólares em terras. Para pagar em dinheiro, foi utilizado o dinheiro disponível na caixa registradora da empresa. Registramos essas duas contas da seguinte forma:

D- Imóveis (O imóvel foi destinado à conta em questão, pois faz parte do imóvel da empresa).
C- Cash (A entrada foi feita na conta Cash, uma vez que foi paga em numerário com o dinheiro da empresa).
Se uma conta recebe algo ou se compromete a entregar algo, ela é cobrada. Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de receber algo, ela é creditada.

NOTA: Para corrigir um erro numa entrada contabilística, não é utilizada qualquer borracha ou correção. Para corrigi-lo, o lançamento oposto é feito. Uma taxa estorna um crédito e vice-versa (uma transação conhecida como estorno). Para corrigir erros gerais (estorno de conta, lançamentos duplicados, lançamentos em falta, erros de valor, etc.), é possível usar vários tipos de métodos, como estorno de lançamento, lançamento de correção, lançamento complementar e relançamento por um profissional qualificado.

Patrimônio

Riqueza é o conjunto de bens, direitos e obrigações inerentes a uma pessoa ou entidade. É objeto de estudo contábil.

Abrange tudo o que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo o que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de vista contabilístico, apenas são considerados os activos, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moeda corrente.

Ativos e direitos constituem a parte positiva dos Ativos, chamados Ativos.

Obrigações representam a parte negativa do Patrimônio Líquido, chamado Passivo.

Ativos

Os ativos são todos aqueles que têm valor econômico e que podem ser convertidos em dinheiro, sendo utilizados no cumprimento do objectivo principal do seu proprietário. São coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e empresas. Os bens são classificados em: bens móveis, imóveis, bens tangíveis e intangíveis. Os ativos fazem parte do ATIVO (ativo bruto).

Bens móveis

Os bens que podem ser removidos sem dano, quer pela sua própria força, quer pela força de outrem, são bens móveis. Ou seja, objetos concretos, palpáveis, físicos, não fixados ao solo. Por exemplo, dinheiro, veículos, móveis, utensílios, máquinas, estoques, animais (que têm seus próprios movimentos, gado), etc.

Imóveis

As mercadorias que não possam ser removidas do seu lugar natural (solo e subsolo) sem destruição ou dano, isto é, as que, para poderem ser deslocadas, devem ser total ou parcialmente destruídas (porque estão fixadas ao solo). Por exemplo, árvores, edifícios, terrenos, edifícios, etc.

Bens corpóreos

Também chamados de bens tangíveis e materiais são bens tangíveis que constituem uma forma física, bens concretos que podem ser tocados. Por exemplo: veículos, terra, dinheiro, móveis e utensílios, estoques, etc.

Bens Intangíveis

Também chamados bens incorpóreos e imateriais, bens que não constituem uma realidade física e que não podem ser tocados, são intangíveis. Por exemplo: nome comercial (marca registrada), patente de invenção, ponto comercial, domínio da Internet, etc.

Direitos

Estes são os recursos que a empresa deve receber e que irão gerar benefícios presentes ou futuros. É o poder de exigir algo. Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa receberá de uma venda a prazo. O comprador já pegou a mercadoria, mas ainda não pagou, então a empresa tem direito a receber o valor correspondente. Eles fazem parte da ATIVO (patrimônio líquido).

Exemplos de direitos: letras de câmbio a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber, etc.

Obrigações

São dívidas, valores a pagar a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte das RESPONSABILIDADES.

Quando um item é comprado a tempo, ele é incluído nos ativos a partir do momento em que o fornecedor o entrega. No caso de uma venda a prazo, a empresa tem uma obrigação para com o fornecedor, representada por uma conta a pagar equivalente ao preço do bem. Assim como o Ativo (bem) da empresa aumenta por um lado, também aumenta o Passivo (obrigação) da empresa.

Exemplos de Passivos: salários a pagar, rendas a pagar, contas a pagar, fornecedores ou duplicatas a pagar (para a compra de bens em prestações), impostos a pagar (ou impostos a pagar), etc.

Patrimônio líquido (PL)

Os ativos também fazem parte das PASSIVIDADES (obrigações), mas têm uma natureza especial, na qual os direitos dos acionistas, sócios ou proprietários da empresa individual em relação aos ativos da pessoa jurídica também fazem parte das obrigações.

Ela representa o que, de fato, a pessoa tem. Ou seja, sua verdadeira riqueza, o que resta depois de pagar todas as suas dívidas.

O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores dos ativos (+) e passivos (-) de uma entidade em um determinado momento, ou seja, se a empresa possui um Ativo (ativos + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.

A LP também aparece no passivo porque o capital, reservas, etc., pertence aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e permanece uma obrigação da pessoa jurídica da empresa para com o proprietário individual.

Equações patrimoniais

O balanço patrimonial de uma empresa pode ser apresentado de diferentes formas na equação de capital:

a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido –> Indica uma situação normal da empresa, uma vez que o conjunto de bens e direitos excede as obrigações (há patrimônio líquido positivo). É uma situação favorável, positiva ou excedentária.

b) Ativo = Ativo Líquido (onde Passivo = 0) –> Não existem obrigações para com terceiros, o que geralmente ocorre no momento da abertura da empresa, com um passivo igual a zero.

c) Ativo = Passivo (onde PL = 0) –> Neste caso, não há capital próprio, o que significa que os ativos da empresa foram integralmente financiados com recursos de terceiros. É um estado de alerta, porque a empresa está em dificuldades financeiras. É uma situação zero ou compensada.

d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo –> Nesta situação, a empresa está em estado de insolvência, uma parte das obrigações não será paga, mesmo que a empresa venda todos os seus ativos. Por outras palavras, o activo não é suficiente para pagar todas as dívidas. Para eliminar o défice, o PL deve ser aumentado com um aumento de capital pelos seus proprietários. Esta é uma situação chamada Responsabilidade Civil Não Garantida. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária.

Capital

A riqueza pode ser conceituada como um conjunto de capitais, cuja origem de capital é representada pelo Passivo e o investimento de capital pelo Ativo.

O capital é o conjunto de recursos colocados à disposição da empresa, quer por terceiros, quer pelos seus proprietários (passivo ou património líquido).

Por outras palavras, é a soma da riqueza ou recursos acumulados que são utilizados para produzir nova riqueza.

A expressão Capital tem vários significados diferentes, que veremos abaixo.

Capital social

É o investimento inicial feito pelos proprietários da empresa e corresponde ao capital próprio inicial. Ela só é modificada quando os proprietários fazem investimentos adicionais (aumentos de capital) ou alienações (reduções de capital). Também pode ser chamado de Capital Nominal ou Capital Integralizado.

Ativo líquido

Este é o ativo líquido à disposição dos proprietários. É a soma do capital social, das suas variações, dos seus lucros e das suas reservas. Por outras palavras, tem a sua origem na própria atividade econômica da entidade, tais como lucros, reservas de capital e reservas de lucros. É equivalente ao Capital Próprio (ou Capital Próprio).

Capital de terceiros

Corresponde às responsabilidades reais da empresa ou passivo (obrigações) e representa investimentos feitos com fundos de terceiros. Por exemplo: compra de uma propriedade financiada pelo banco em 12 vezes (Financiamento a pagar) ou compra de bens (estoque) com pagamento em prestações (Fornecedores).

Total capital à disposição da entidade

Corresponde à soma do passivo + fundos próprios da empresa e representa o total dos recursos utilizados para financiar as atividades (Total do passivo). É igual à soma de todas as fontes que estão disponíveis para a entidade e que são aplicadas aos Ativos (como resultado do método de partidas dobradas).

Total do Passivo = Total do Ativo = Total do Capital Próprio = Total das Fontes = Total dos Investimentos = Total do Capital à disposição da entidade.

Capital integralizado e capital a integralizar

Os recursos atribuídos pelos proprietários à formação do Capital Social nem sempre estão disponíveis para serem transferidos do patrimônio dos sócios para o patrimônio da entidade (sociedade) no momento da sua constituição. Por outras palavras, o capital nem sempre está totalmente realizado (ou realizado). O capital social só é desembolsado quando os recursos correspondentes são transferidos dos ativos dos parceiros para os ativos da entidade.

Quando um sócio se compromete formalmente (por escritura de constituição) a entregar uma certa quantia para compor o Capital Social da entidade a que pertence, numa data futura, embora subscrita, a parte do capital correspondente aos fundos não entregues deve ser desembolsada (ou realizada).

A subscrição é o ato jurídico formal pelo qual o sócio, acionista ou titular da sociedade individual assume a obrigação de transferir bens ou direitos para o patrimônio da entidade a que está ligado.

Assim, o capital subscrito pode ou não ser realizado. Se, em ato contínuo de subscrição, a propriedade dos bens e direitos for transferida para os bens da entidade, o capital será subscrito e realizado. Caso contrário, mesmo que o capital esteja subscrito, permanece realizado.

Capital autorizado

O capital próprio das Sociedades Anônimas (cotadas em bolsa de valores ou fora de bolsa), da Lei 6.404/1976, (Lei das Sociedades Anônimas), foi constituído como Capital Autorizado.

Antes desta Lei, qualquer alteração na Constituição do Capital Social da Sociedade só podia ser feita mediante a alteração dos Estatutos, contrato ou inscrição no Registo Comercial ou no Registo Civil das Pessoas Colectivas, mas, com a nova Lei, a Assembleia Geral pode delegar no Conselho de Administração (órgão executivo da S.A.) o poder de aumentar o Capital Social até um determinado limite autorizado.

Exemplo: A companhia possui um Capital Social de R$500.000,00, um Capital Social de R$300.000,00 e um Capital Autorizado de R$800.000,00.

Capital de giro

Existem dois tipos de investimentos que a empresa recebe quando inicia suas atividades. Um deles é conhecido como investimento fixo, que é utilizado para a aquisição de máquinas, móveis, edifícios, veículos, em suma, para investir em ativos fixos. O outro é conhecido como Capital de Giro.

O fundo de maneio é uma parte do investimento que constitui uma reserva de recursos que será utilizada para satisfazer as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. Estes recursos são mantidos em inventários, contas a receber, caixa, banco, etc. É o conjunto de valores necessários para que a empresa faça do seu negócio uma realidade (turn). Existe a expressão “Capital por sua vez”, que seria a mercadoria realmente em uso.

O estoque de uma empresa é formado e mantido de acordo com as necessidades do mercado consumidor, portanto, está sempre passando por mudanças no investimento, seja em tipos de itens ou quantidades. Quanto maior a necessidade de investimento em ações, mais recursos financeiros a empresa deve ter.

Em vendas, quanto mais tempo for oferecido ao cliente ou quanto maior a participação das vendas a termo no faturamento, mais recursos financeiros a empresa deve ter.

É nos Bancos e no Caixa que fica uma parte dos recursos financeiros disponíveis da empresa, ou seja, aquele que a empresa pode utilizar a qualquer momento para cumprir seus diversos compromissos.

Dependendo do saldo de abertura, entradas e saídas, pode haver uma escassez ou excesso desses recursos em um determinado horário, dia ou semana. Para que isso não aconteça, as decisões de compra e venda devem ser tomadas com critérios estabelecidos. Cada vez que uma decisão é tomada, é necessário fazer uma análise da disposição dos recursos financeiros da empresa para este fim. Se for tomada a decisão de comprar em excesso ou dar mais tempo aos clientes nas vendas a prazo, a empresa deve ter uma quantidade maior de dinheiro (fundos). Se esse recurso não existir, a entidade precisará utilizar recursos emprestados de bancos, fornecedores ou outras fontes, o que gerará uma necessidade de pagamento de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio.

Portanto, gerenciar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, a escassez e os excedentes de recursos financeiros e os efeitos gerados pelas decisões tomadas em relação às compras, vendas e gestão de tesouraria.

Em resumo, capital de giro (capital de giro ou capital de giro) indica a parte do patrimônio que passa por constantes movimentos nas empresas, tais como disponibilidades e valores de realização, diferenciando entre eles créditos, ações e investimentos. Portanto, são excluídos o capital permanente (ativo imobilizado, investimentos permanentes) e os ativos pendentes, que compreendem valores contingentes, tais como despesas do exercício seguinte.

Diferença entre capital e patrimônio líquido

Tanto o Capital como o Capital Próprio podem, em termos mais amplos, ser considerados sinônimos. No entanto, é necessário distingui-los, tendo em conta que a expressão capital pode assumir nos termos contabilísticos todos os significados acima descritos, enquanto o Capital Próprio será sempre o conjunto de bens, direitos e obrigações ligados a uma pessoa.

IMPORTANTE:

Não confunda dinheiro com capital. Em Contabilidade, os dois termos são coisas diferentes. O capital é composto por dinheiro ou qualquer outro ativo (móvel ou imóvel) e até mesmo créditos. Se o capital pertence aos sócios ou proprietários, é chamado de capital próprio; no entanto, se pertence a pessoas ou empresas fora da entidade, é chamado de capital de terceiros. O capital, próprio ou não, será sempre investido (aplicado) nos Ativos da entidade, e pode ser materializado em dinheiro, seja na conta de caixa ou na conta de Bancos pertencentes à entidade.

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