Cláudio Manuel da Costa era um advogado português, mineiro e poeta da colônia brasileira. Distinguiu-se pelo seu trabalho poético e pelo seu compromisso com a Inconfidência Mineira. poderia ele também era um advogado respeitado, um fazendeiro rico, um cidadão famoso, um pensador de mente aberta e um amigo de Aleijadinho, o acesso às bibliotecas secretas receber que mais tarde confiscado pelos Inconfidentes.
Como poeta, ele viajou entre o Barroco – uma característica de seus primeiros escritos – enquanto como um estudante do cânon da Universidade de Coimbra (1749) – e sua Arkadismus – por seu contato com o Iluminismo, práticas racionais na Europa projetado letras finas.
Especula-se que ele traduziu a riqueza das nações e a teoria dos sentimentos morais de Adam Smith para o português. Há aqueles que afirmam ter tido conexões com os Illuminati, uma sociedade secreta do Iluminismo criada na Baviera que teria influenciado numerosas revoluções.
Filho de João Gonçalves da Costa, português em mineração e Teresa Ribeira de Alvarenga, em Minas Gerais, nasceu em Vargem na página Itacolomi, freguesia de Ribeirão do Carmo, cidade moderna de Mariana em Minas Gerais.
Em 1749, aos vinte anos, viajou para Portugal e matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde recebeu o bacharelato em direito canônico.
Entre 1753 e 1754 retornou ao Brasil, dedicando-se à lei na antiga Vila Rica (atual Ouro Preto). Advogado culto e famoso na época, já que era procurador, juiz e, duas vezes, secretário de Estado. Em nome da Câmara de Ouro Preto, ele desenvolveu o “Mapa Topográfico de Vila Rica e seu nome” (1758).
Ele foi um dos personagens principais do capitão. Na idade de sessenta anos, ele tinha uma contribuição para a invocação da mina. Após seu interrogatório em Vila Rica, ele faleceu em 4 de julho de 1789 sob circunstâncias pouco claras. Oficialmente, ele cometeu suicídio enforcando-se na cadeia. Em outra versão, os cientistas supõem que ele foi assassinado na prisão.
Os registros da vida de Cláudio revelam uma carreira de sucesso no campo político, literário e profissional. Ele era secretário de Estado, mesmo em Portugal admirava o poeta e advogado dos mercadores mais importantes do capitão em sua época. Ele coletou riqueza e sua casa em Vila Rica foi uma das melhores casas da capital. Sólido e ainda está lá para construir é um momento desafiador.
No entanto, a memória de Cláudio Manuel da Costa não foi tão feliz. Até hoje, ele é suspeito de ser um miserável covarde que traiu seus amigos e cometeu suicídio na prisão. Outros negam a realidade da sua participação na Inconfidência Mineira e pintá-lo como um simples espectadores privilegiados, como um amigo de Tomás António Gonzaga e Alvarenga Peixoto que participam regularmente em operações suportadas por ele serenatas.
O próprio Cláudio tentou reduzir a relevância de seu envolvimento na conspiração, mas apenas tentou diminuir o fardo de sua culpa perante os juízes da devastação. Os historiadores da desconfiança de Minas Gerais concordam que valorizam sua participação no movimento. Parece que ele tem algumas dúvidas sobre a conspiração dos militares. O lado intelectual mais do movimento, particularmente no que diz respeito à construção do projetado para o edifício Lei República, o que eles queriam instalar em Minas Gerais no final do século 18, no entanto, não permanecem inalterados.
Em qualquer caso, José Pedro Machado Coelho Torres, um juiz que foi nomeado para Devassa de 1789 em Minas Gerais diz dele: “Dr. sobre a bandeira e algumas disposições relativas à forma, como a República será regido: O deputado da cidade de S. José é aquele que formalmente faz as perguntas”. Ele é patrono sob o número 8 da Academia Brasileira de Letras.
O ponto mais crítico da biografia do poeta inconclusivo é sua morte. Por mais de duzentos anos, o tópico tem sido objeto de discussão e há fortes argumentos a favor e contra a tese suicida.
Os defensores da convicção de que Cláudio Manuel da Costa se suicidou baseiam-se no fato de ele estar profundamente deprimido na véspera de sua morte. Isto está gravado em seu próprio testemunho registrado em Devassa. Além disso, seu confessor teria confirmado seu estado depressivo a um monge que trouxe o arquivo à luz. Os proponentes da tese de que Cláudio foi assassinado questionam tanto a autenticidade do testemunho ligado às notas de Devassa quanto a honestidade das anotações de seu irmão.
Quem acredita na hipótese do assassinato baseia-se em um argumento principal: o relatório em si, que surgiu por meio do suicídio. Na cerimônia de premiação, o poeta teria sido pendurado com as calças amarradas a uma prateleira contra a qual ele teria apertado o arco e forçado com um braço e um joelho. Muitos acham impossível se enforcar em tais circunstâncias.
O historiador Ivo Porto de Menezes relatou que ele na compilação de documentos antigos sobre a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, em 1957 ou 1958 na sede transportando os membros da Irmandade de São Miguel e as almas dos comentários sobre a gravação de Cláudio Manuel e na fronteira com a observação de que ele havia pago “com 30 de medição” a alma do falecido e “tudo pago para a fazenda real”. Da mesma forma morreu a irmandade de Santo Antônio, que morreu em seu livro “em julho de 1789. E o sufrágio foi feito”. Ele lembra que naquela época havia uma proibição de massas suicidas.
Também Jarbas Sertório de Carvalho defendeu em um artigo publicado no Jornal do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ensaio a tese de homicídio com boa documentação e argumentos.
Há também aqueles que acreditam que o próprio governador, Visconde de Barbacena, estava envolvido na conspiração e Cláudio tinha sido eliminado de que ele teria sido disposto a compartilhar este. Mas o fato é que apenas a tese do suicídio pode ser baseada em documentos, apesar de existirem dúvidas sobre sua honestidade e veracidade, como os partidários do estresse tese de assassinato.
Joaquim Norberto de Souza e Silva (1820-1891), investigadores e funcionários do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, escreve em seu livro “História da Conjuração Mineira” (1860) no Capítulo XVII – “Ainda os interrogatórios”:
Na manhã de 4 de julho de 1789, o desembargador Pedro José Araújo de Saldanha e o doutor José Caetano César Manitti, acompanhados do tabelião Antônio Joaquim de Macedo e do escrivão da ouvidoria José Veríssimo da Fonseca se dirigiram à casa do Real Contrato das Entradas e aí deferiram juramento aos cirurgiões aprovados Caetano José Cardoso e Manuel Fernandes Santiago, e parando ante um dos segredos ordenaram a sua abertura a Joaquim José Ferreira, alferes do esquadrão de cavalaria da guarda do vice-rei, que ali estava aquartelado com a sua companhia, e fazia a guarda dos presos. Aberta a porta, uma cena lúgubre se apresentou aos olhos dos ministros e de sua comitiva. Um cadáver pendia de uma espécie de armário que não pudera ser removido daquele segredo. Era o dr. Cláudio Manuel da Costa! Lavrou a justiça com as formalidades do estilo o auto do corpo de delito e exame, e mandou sepultar o cadáver, sem as formalidades religiosas e em chão profano. Motivou a notícia deste acontecimento mil boatos, e ninguém acreditou que a morte do ilustre poeta fosse voluntária. Até aqui também a história sem os documentos oficiais, parando ante o cadáver do dr. Cláudio Manuel da Costa, encontrado em seu cárcere pendente de um baraço, hesitava entre a ideia de um suicídio ou de uma premeditação criminosa dos ministros do governo colonial. Sabe-se hoje, segundo as peças do longo processo, que espontânea fora sua morte. Ah! e que longa agonia não sofreu ele, como indicava a posição de seu cadáver tendo uma liga por baraço, pendente de um armário, com um dos joelhos firmado sobre uma das prateleiras e o braço direito forcejando debaixo para cima contra a tábua na qual prendera o baraço, como procurando estreitar o fatal laço que zombara da gravidade de seu corpo, já tão debilitado pelos anos e trabalhos!…
Ainda no ensaio “Inconfidência Mineira – As Diferentes Faces” traz dados de Júlio José Chiavenato confirmando a tese da farsa montada do “suicídio” de Cláudio Manuel da Costa. Na tarde do mesmo dia, o advogado foi preso, sua filha, genro e outros parentes, bem como alguns escravos, foram assassinados em Vargem e toda a sua propriedade foi roubada. O Visconde de Barbacena só notificou Lisboa a 15 de Julho, onze dias após a morte de Cláudio Manuel da Costa, e depois de informar a Lisboa, no dia 11 de Julho, o seu interrogatório, da morte de Cláudio Manuel da Costa, sem nunca mencionar. Se a morte do tenente Tiradentes em Lisboa não levasse ao embaraço que poderia ser causado pela morte de Cláudio e sua família, então a farsa teria que ser montada.
Dez dias depois de sua morte, o povo de Paris conquistou a fortaleza da Bastilha, marcando o início do fim da dinastia do glorioso Luís da França. Então começou um projeto político que o próprio Claudio Manuel da Costa sonhara para o seu país. No entanto, ainda levaria 30 anos para o Brasil ficar isento de Portugal. Outros cem anos seriam necessários para a realização da segunda parte do sonho, a implantação do regime republicano no Brasil.
Quais são as Principais Obras de Cláudio Manuel da Costa?
As principais obras de Cláudio Manuel da Costa são:
- Culto Métrico, 1749. Obra em Domínio público
- Munúsculo Métrico,1751. Obra em Domínio público
- Epicédio, 1753. Obra em Domínio público
- Obras Poéticas de Glauceste Satúrnio (sonetos, epicédios, romances, éclogas, epístolas, liras), 1768. Obra em Domínio público
- O Parnaso Obsequioso e Obras Poéticas, 1768. Obra em Domínio público
- Vila Rica, 1773. Obra em Domínio público
- Poesias Manuscritas, 1779. Obra em Domínio público